Livro Caixa: o que é e quem deve fazer?
Ter controle do faturamento, vendas, valores em caixa, assim como as demais informações do empreendimento, garante uma boa gestão e auxilia na entrega das obrigações das empresas.
Essas informações podem ser registradas em livros contábeis, inclusive, alguns são obrigatórios por lei e precisam ser escriturados por um contador.
Por isso, saiba que existem diferentes tipos de livros contábeis que devem ser conhecidos pelas empresas brasileiras. Dentre os principais estão:
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- Livro Diário;
- Livro Razão;
- Livro de Registro de Inventário;
- Livro de Registro de Prestação de Serviços;
- Livros auxiliares ou Livros Fiscais;
- Livro Caixa;
Neste último são registradas todas as operações relacionadas à entrada e saída de dinheiro da empresa. Sua elaboração ajuda na efetivação da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
Diante disso, hoje vamos falar sobre as características do Livro Caixa e a sua importância, para que você possa entender como elaborá-lo sem erros que possam resultar em problemas fiscais. Então, acompanhe!
Quem deve fazer o livro caixa?
Este livro pode ser utilizado por empresas de qualquer porte, pois, através dele é possível fazer o devido controle dos fluxos monetários. Estão obrigadas a fazer o Livro Caixa as seguintes empresas:
- Enquadradas no regime tributário Simples Nacional, que têm uma receita bruta anual de R$ 4,8 milhões;
Informações do livro
Para começarmos a escriturar o Livro Caixa anote todas as entradas e saídas financeiras, registre os recebimentos, pagamentos e demais atividades.
Isso facilita no desenvolvimento do livro, mas não se esqueça de incluir ainda as seguintes informações:
- data,
- histórico,
- entradas,
- saídas,
- saldo total
Para saber o saldo final, utilize a seguinte fórmula:
saldo anterior + recebidos – pagamentos= saldo atual
Escrituração
Para fazer o Livro Caixa é preciso saber que existe três partes principais: termo de abertura; folhas de escrituração e termo de encerramento. Vamos entender cada um deles?
Termo de Abertura: se refere à parte inicial do Livro Caixa, onde é preciso registrar a finalidade do documento, incluindo o nome da empresa; endereço completo e CNPJ. Lembre-se ainda de informar o número de folhas e a data e o gestor ou responsável deve assinar esse documento;
Folhas de Escrituração: nesta parte são informados os valores referentes às entradas e saídas de capital. Não se esqueça de registrá-las por data e de forma individual;
Termo de Encerramento: nesta página é necessário reafirmar os dados que foram inscritos na página inicial, assim como a data e assinatura do responsável, que são informações muito importantes para garantir a regularidade deste documento.
Para a escrituração, se atente ainda aos seguintes detalhes:
- O livro-caixa deve conter um termo de abertura e um de fechamento;
- Não podem haver nem linhas em branco e nem rasuras;
- Todas as páginas devem ser numeradas;
Para garantir a organização do Livro Caixa, faça cada registro de forma cronológica, o que irá facilitar na hora de verificar as transações feitas pela empresa.
Além disso, coloque cada operação em uma linha, para que elas fiquem separadas, o que irá melhorar a visualização de cada uma das movimentações.
Atualmente, também existem softwares de gestão financeira para facilitar esses procedimentos através do registro imediato de entradas e saídas, em conta ou notas fiscais emitidas pela empresa.
Essa é uma boa opção para garantir a gestão financeira da empresa. Mas, as empresas individuais e de pequeno porte podem ainda utilizar planilhas ou contar com o apoio de um profissional contábil para te auxiliar nestes registros.
Vantagens
Através do Livro Caixa o gestor da empresa pode acompanhar todos os registros de caráter econômico e financeiro, a fim de saber como está a saúde financeira do empreendimento.
Assim, é possível fazer um planejamento financeiro mais assertivo e contar com as seguintes vantagens de manter a escrituração em dia:
- Controle financeiro e econômico;
- Detalhadamente dos dados financeiros apurados, seja diário, mensal ou anual;
- Reduz dos riscos de aplicação de multas por parte do fisco, com a certeza de que tudo está sendo feito conforme a legislação vigente;
- Melhoria da gestão e tomada de decisão.
Fonte: Jornal Contábil
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